No contexto deste difícil início de ano para nós, brasileiros, compartilho “‘Hope’ is the thing with feathers –” (Fr314) em tradução de Isa Mara Lando (2010). Neste poema, um pássaro que entoa seu canto “e não para jamais” dá corpo e voz à esperança. Cristanne Miller (2016) observou que Emily Brontë, de quem Dickinson era leitora, também retratou a esperança como ave canora no poema “Hope was but a timid friend” (1846).
Compartilho, ainda, o poema em tradução de Aíla de Oliveira Gomes (1985):
e de José Lira (2011):
Dedico a postagem a todos aqueles que vivem ou viviam na cidade de Brumadinho – MG, à memória das vítimas e a todos que têm entes queridos de alguma forma afetados pelo ocorrido na tarde do dia 25 de janeiro.
Referências
GOMES, Aíla de Oliveira. Emily Dickinson: Uma Centena de Poemas. Notas e Comentários. São Paulo: T. A. Queiroz / EdUSP, 1985.
LANDO, Isa Mara. Emily Dickinson: Loucas Noites / Wild Nights, 55 poemas (edição bilíngue). Barueri, SP: Disal, 2010
LIRA, José. Emily Dickinson: A Branca Voz da Solidão. São Paulo: Iluminuras, 2011.